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Gestão de herbicida ajuda na lucratividade da lavoura de algodão

Atualizado: 26 de jul. de 2023


O uso de herbicidas na cultura do algodão é fundamental, visto que eles contribuem para evitar as perdas de produtividade e de qualidade da lavoura, já que plantas como ervas daninhas acabam disputando espaço, luz solar e nutrientes com o próprio algodão.


“Essa disputa é chamada de matocompetição e, para evitá-la, é importante usar herbicidas pré-emergentes já no início do plantio do algodão, justamente para diminuir a emergência dessas plantas daninhas, o que pode ser extremamente prejudicial para o crescimento do algodão” alerta Fábio Lemos, gerente de Marketing da FMC Agricultural Solutions.


Lemos explica que os herbicidas utilizados na cultura do algodão são classificados como pré e pós-emergentes. Os pré-emergentes são utilizados antes do surgimento das ervas daninhas, tendo como principal função o controle do aparecimento dessas plantas.


Os herbicidas pós-emergentes são usados quando a planta daninha já está emergida. Nesse contexto, os herbicidas podem auxiliar no bloqueio da planta daninha, fazendo cessar o seu crescimento e deixando que o algodão desenvolva-se, diminuindo a matocompetição.


“O controle das plantas daninhas com herbicidas deve ser feito frequentemente durante o ciclo da cultura do algodão para que, ao final, não haja problemas na colheita e na qualidade da pluma. Sem o uso de herbicidas, todo este controle teria que ser feito de forma manual ou com equipamentos que atuassem diretamente na lavoura, o que se torna inviável para os produtores”, continua Lemos.


Ocorre que as plantas daninhas são altamente prejudiciais para o cotonicultor, seja pela efetiva redução da produtividade do algodão, seja pelos prejuízos e pelas dificuldades que elas causam na colheita. Isso pode interferir diretamente na qualidade da pluma, diminuindo o valor pago ao produtor ou até havendo o risco de recusa por parte dos compradores.

“O potencial de redução da produtividade do algodoeiro por plantas daninhas pode chegar a 81,2%. Como, no início, o crescimento do algodoeiro é lento, caso não seja feito o controle das plantas daninhas elas competirão de forma intensiva com a cultura”, alerta o gerente.


Custo de manutenção

O uso de herbicidas está entre os principais investimentos de um produtor quando o assunto é a manutenção da sua lavoura. Por isso, o gerenciamento do uso desse tipo de produto é de extrema importância, pois, assim, o agricultor pode evitar perdas de produtividade e de qualidade na cultura. Isso porque o uso em excesso de herbicidas pode causar a morte das plantas. Por outro lado, o uso insuficiente pode resultar na não resolução do problema, ou seja, as plantas daninhas continuarão causando a matocompetição à cultura e também pode haver custos com reaplicações ou com a necessidade de mão de obra para realizar a retirada das ervas que não foram afetadas pelo herbicida.


O gasto com herbicidas por hectare varia muito de acordo com o perfil da cultura: qual variedade de algodão é utilizada (se é transgênica ou não), qual é o tamanho da área, se há pré-disposição para o surgimento de plantas daninhas na área, entre outros. “Pensando no manejo completo na cultura, do início do plantio até a fase de pré-colheita, o produtor precisa realizar cerca de cinco aplicações de herbicidas durante esse período. Se considerarmos que ele utiliza uma variedade transgênica mais resistente, os custos com herbicidas ficam em torno de U$ 100,00 por hectare”, explica Lemos.


Gestão do uso

O gerenciamento do uso de herbicidas é importante tanto para se saber o momento correto da aplicação com base no estágio da cultura e da planta daninha, bem como para promover a diversificação dos insumos utilizados a fim de diminuir os riscos de resistência das plantas daninhas a determinados produtos. Nesse sentido, é essencial fazer o gerenciamento do uso de herbicidas para que aplicações tardias, com plantas daninhas em estágios maiores, não sejam realizadas, pois isso custará mais para o bolso do produtor, uma vez que a eficiência do herbicida diminui e, assim, torna-se necessário aumentar a dose ou realizar uma nova aplicação.


“Em alguns casos, dependendo da forma equivocada com que os herbicidas são aplicados, existe a chance até mesmo de matar o algodão, já que nem todos os herbicidas são seletivos à cultura. De fato, já existem variedades transgênicas resistentes a herbicidas, porém, caso haja um excesso no uso do produto, essa aplicação a mais pode matar a cultura”, salienta o gerente.


Nesse contexto, poder contar com um sistema de gestão na hora de aplicar herbicidas é verdadeiramente útil quando se trata de saber a quantidade correta que precisa ser utilizada, qual é o herbicida mais recomendado e qual é o momento correto da aplicação. Sendo assim, a gestão do uso de herbicidas favorece o agricultor a partir da diminuição de perdas na lavoura e, consequentemente, a partir de uma maior produtividade e lucratividade nas áreas plantadas.


É verdade que alguns produtores ainda resistem em adotar tecnologias que os auxiliem na gestão das suas terras. Muitas vezes, isso ocorre porque eles acreditam que um sistema desse tipo não conseguirá suprir as suas necessidades. Mas ferramentas como o Farmbox são capazes de oferecer aos gestores rurais uma tecnologia fácil e rápida de usar, que traz informações importantes, incluindo dados sobre a necessidade de aplicação de herbicidas no campo. Faça um contato conosco e saiba o que mais o Farmbox pode fazer pela sua fazenda.


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